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É isso aí, agora o Viagens de Nina está hospedado no WordPress (recomendo a todos) e se chama Passageira Frequente.
Espero todos por lá!

Sobre a cara de Nova York

Olá meus leitores abandonados!

    Logo que cheguei aqui fiquei ansiosa sobre os posts no blog e queria compartilhar tudo em tempo real. Nos primeiros dias não tive acesso à computadores e a internet era paga e cara, além de ser bem chato postar direto do iPhone (além de não poder postar fotos assim). Os dias foram passando, fui mudando de cidade, de hotel e até surgiram oportunidades de computador e internet livres, mas eu simplesmente desencanei de postar no blog imediatamente. Resolvi curtir cada momento, descansar da correria quando eu podia e me desligar ao máximo da internet (e olha que pra uma viciadinha que nem eu é difícil, viu?). Eis que já estou na reta final da viagem e já passei por muitas coisas que pretendo dividir por aqui em breve. No momento eu digito do quarto do hotel em Nova York, no meu computador novo (nem tão novo, já tem 5 dias) e ouvindo às incessantes sirenes de NY (e nosso hotel é do lado de um quartel de bombeiros!). Justificativas dadas, vamos ao assunto do post! 

    

    Vou falar sobre um link que encontrei na internet e que descreve exatamente os meus pensamentos nesses meus dias em NYC. Um morador de Paris (não sei se é parisiense) veio para NY e resolveu fazer um blog com imagens que retratam as diferenças entre as duas cidades. O resultado ficou muito bonitinho e se você conhece as duas cidades certamente vai se divertir com as imagens, e elas são vendidas no blog. O site é o Paris vs New York, a tally of two cities. Eu mesma não consigo deixar de comparar NY com Paris e com Londres por um segundo, o mais legal é que fazendo isso vou percebendo o que faz com Nova York tenha cara de Nova York e acabo me surpreendendo muitas vezes. Essa história da cara de uma cidade é um pouco inexplicável, mas o moço desse blog captou a essência direitinho e ainda soube transmiti-la de forma bem divertida. Espero que gostem!

A cara de NY: barraquinha de hotdog em frente ao Metropolitan.

Fui!

    Programei essa postagem para entrar no ar quando eu já estiver no aeroporto. Nosso vôo sai de Brasília às 23h e chegamos em Miami ás 3h (horário local, 6h em Brasília). De lá vamos pra Orlando de onde tentarei dar notícias...
    Desde já esclareço que vou levar apenas o iPhone e por isso não sei se conseguirei postar muitas fotos todos os dias. Vou comprar um computador mas ainda não sei em qual etapa da viagem isso vai acontecer. De qualquer forma o meu diário de viagem físico vai estar sempre atualizado para depois eu contar tudo em detalhes aqui.
    Para mais notícias, estou no twitter: @NinaSchubart e no Facebook.

Guia Cultural de New York e a espera final.

    Eu pretendia escrever um post básico com a agenda cultural de NY, mas logo de cara encontrei esse site fantástico e percebi que nunca conseguiria resumir os próximos eventos em apenas um post. Portanto vou recomendar apenas o link. O interessante é que você pode usar o mecanismo de busca para procurar por categoria, local e datas de eventos, e assim não é preciso fuçar em todo o site (e ficar com vontade de ir a todos os eventos ao mesmo tempo).

    Eu mesma só dei uma olhada superficial nos eventos mas já descobri que na semana da minha estadia terão dois shows da Lady Gaga e do Bon Jovi no Madison Square Garden, por $54 e $29.50 respectivamente (os preços mais baixos). Mas ainda pretendo fuçar muito em todas as categorias pra decidir em quais eu vou!

    No mais, eu estou finalmente de férias, a mala já está feita (temos um novo recorde: arrumei as malas com mais de 24h de antecedência!), os dólares já estão devidamente comprados e todas as reservas feitas (já posso viajar tipo agora???), só resta esperar pelo nosso embarque amanhã às 23h. Nesse meio tempo eu volto aqui pra postar de novo, prometo!

Chegando no Yellowstone

    Continuando o último post, hoje vou escrever as dicas e os preparativos necessários para conhecer o Yellowstone e, no nosso caso, hospedar-se dentro dele.

    Primeiro é preciso levar em conta a época do ano que você deseja conhecer o parque. Cada estação tem suas particularidades e vai depender do que você gosta ou quer ver. No nosso caso não tivemos muita opção, já que fevereiro foi meu mês de férias e o último mês da Yara nos EUA. Como não nos importamos muito com o frio e o parque fica simplesmente incrível coberto de neve nós até gostamos da idéia.

Imagem daqui.

    A principal limitação no inverno além do frio extremo e da neve até a cintura (hehe) é que as estradas ficam fechadas. No inverno apenas uma estrada ao norte do parque fica aberta para carros de passeio, todas as outras só podem ser utilizadas por snowcoachs ("ônibus" de neve) e snowmobiles ("motos" de neve), nas outras estações isso não acontece e você pode andar pelo parque com um carro de passeio alugado, só é preciso ficar de olho em estradas fechadas por reformas ou pelo mal tempo.

Snowcoach

Snowmobile

    Existem cinco cidades diferentes que dão acesso às diferentes entradas do parque: West Yellowstone, Gardiner, Cooke City (Montana), Cody e Jackson Hole (Wyoming). As três primeiras estão localizadas a menos de 80km (50mi) da área do parque e as duas últimas estão em um raio de até 320km (200mi) de distância. A escolha da cidade pela qual você chegará no parque deve ser feita levando em conta o seu meio de transporte, a época do ano, em qual alojamento do parque você pretende ficar, de onde você veio, para onde você vai depois, etc. Nós acabamos optando por Jackson Hole, mesmo porque no inverno não tem muito como fugir desse caminho, além de que é lá que fica o aeroporto mais próximo do parque e nós vamos de avião e depois partiremos pra Las Vegas, tudo no na nossa rota. Acredito que em outras épocas do ano e quando se aluga um carro seja mais fácil ir pelas outras entradas.

    O tempo que você vai ficar vai depender dos seus planos, dinheiro etc. Quando eu voltar de lá digo as minhas impressões sobre isso. 

    Existem várias acomodações de vários tipos dentro do parque, de campings à hotéis mais caros. No inverno apenas duas ficam abertas: um Hotel ao norte na região de Mammoth e um lodge ao sul perto de Old Faithful, elas devem ser reservadas com bastante antecedência (de preferência verifique a disponibilidade de quartos antes mesmo de comprar as passagens) e não são baratas. Nós iremos ficar em Old Faithful Snow Lodge por ser ao sul.

Old Faithful Snow Lodge

    No inverno é preciso levar em conta o seu deslocamento até o parque e até o hotel, lembrando que as estradas ao sul estão fechadas. Junto com as reservas do hotel você pode reservar o Snowcoach para te buscar na entrada sul do parque, chamada Flagg Ranch, esse trajeto custa U$76 por pessoa e demora 4h15 (!!!). Feita essa reserva só resta chegar a Flagg Ranch no horário certo, você pode ir de carro alugado, táxi ou contratar um ônibus que te busque no hotel e te deixe no local na hora combinada, foi o que fizemos. Esse trajeto demora 1h30 pois são quase 100km de distância. No fim das contas você leva praticamente um dia se deslocando de Jackson pro Hotel e mais um dia para voltar... não se esqueça de levar isso em conta ao planejar a sua viagem.
    Visitar o Yellowstone requer bastante planejamento e pesquisa (além de algum dinheiro), mas alguém mais tem dúvidas se vale ou não a pena?
    Espero que esse post sirva de guia e/ou de inspiração pras pessoas que desejam um dia fazer esse passeio. Quando eu voltar de lá faço outro post com as minhas impressões e mais dicas pros viajantes!

Alguns links úteis:
National Park Service - Yellowstone - Informações gerais sobre o parque
Yellowstone National Park Lodges - Site para reserva de alojamento no parque e outras informações

Tudo o que você precisa saber sobre: Yellowstone National Park

Como o blog da Nina também é cultura, aí vai um pouquinho do que eu estudei sobre o lugar mais incrível que visitaremos na nossa viagem (bem pouquinho mesmo, existe muito mais informação do que isso!):

  

    O Parque Nacional de Yellowstone, estabelecido como primeiro parque nacional por Ulysses S. Grant, em 1º de março de 1872, é também reserva de biosfera e Patrimônio da Humanidade pela UNESCO por sua topografia espetacular. Estendendo-se principalmente pelo estado de Wyoming, seus 8987km² chegam a Montana e a Idaho. A maior parte do parque é coberta de florestas intercaladas com campos e água.

Foto daqui.

    O Yellowstone se localiza em uma imensa caldeira formada pelo desabamento de uma câmara vulcânica resultante de uma erupção cataclísmica que ocorreu na região há cerca de 600mil anos e cobriu boa parte da América do Norte com as cinzas. Atualmente existem todas as condições para uma nova erupção, mas a área é muito bem monitorada (esperamos que sim...).

    O parque abriga a mais diversificada coleção de gêiseres do mundo, mais de 300 (dois terços de todos os existentes), além de quase 10mil fontes térmicas. Isso ocorre pois o magma terrestre está a apenas 5km abaixo da superfície terrestre (resultado formação da tal caldeira), quando geralmente se encontra a 15km. Quando a água da chuva ou neve penetra no solo ela rapidamente se aquece e é expelida na forma de água fervente e vapor d'água em grandes jatos. O gêiser mais famoso do parque é o Old Faithfull (velho confiável) que recebeu esse nome pela sua pontualidade, ele geralmente jorra a cada 80 minutos e espirra água no ar a +/-57m de altura.

Old Faithfull Geyser no inverno. Foto daqui.

    Outras maravilhas naturais também são encontradas pelo parque, como desfiladeiros, florestas petrificadas, rios, poças de lama em ebulição e nascentes de águas termais, essas nascentes possuem uma coloração muito característica pela presença de bactérias, algas e Archeas, organismos semelhantes à bactérias que são capazes de viver em ambientes extremos, nesse caso em altas temperaturas. 

Grand Prismatic Spring, nascente termal colorida por microorganismos.
Foto daqui.

    Yellowstone é considerado o habitat selvagem dos Estados Unidos com maior variedade de megafauna. Alguns dos animais que podem ser encontrados são: bisonte-americano, urso-pardo, urso-negro (vamos torcer para que eles ainda estejam hibernando...), alce, veado, antilocapra, carneiro selvagem, cabrito-montes, suçuarana, lontra, raposa, lobo, gatos selvagens, lontras, águias, diversas aves, (Zé Colméia, Catatau...)etc.etc.etc... 

Entre nesse site para ver fotos incríveis da fauna do parque...

    

    O inverno é bastante rigoroso com temperaturas variando de -20ºC a -5ºC de dia e uma média de 3,8m de neve por ano (não entendo essa medida, mas sei que é bastante neve!). Como nós vamos no final do inverno já estará mais "quentinho", dizem que a máxima chega a -1ºC, ufa!

Um vídeo para ilustrar:

Fontes:

• 1001 Maravilhas Naturais Para Ver Antes de Morrer
• 501 Destinos que Merecem Ser Visitados
• Atlas National Geografic
• Wikipedia
• Minha cachola

Espero que eu tenho informado algo com o meu post informativo, deu um trabalhinho pra fazer, mas confesso que agora estou afiadíssima em Yellowstone (e isso bem que podia cair em uma das minhas provas dessa semana, hehehe). Gostaram?

Reservas, reservas, reservas!

Post de update, bem rapidinho!

    Essa semana me dediquei uns 95% pra essa viagem (outros 5% pra final de semestre na UnB, né?), tá explicado o meu sumiço. Adiantei muuuuuuuuita coisa e em quase tudo o que eu reservei deu algo de errado e eu tive que fazer de novo, trabalho em dobro! Ter a minha correspondente nos EUA (Yara o/) facilitou muuuuuito, principalmente nas reservas do Yellowstone que foram bem complexas.

   Agora o que nós já temos de completamente definido é: tudo referente ao Yellowstone e Jackson Hole (depois venho aqui contar mais), todos os trechos de avião, reserva em Orlando e o ingresso pra Universal. Ainda falta um bocado de coisa (basicamente a outra metade do roteiro), mas eu já estou hiper empolgada com o que já conseguimos...

    Amanhã (ou seria hoje?) venho contar um pouco mais das minhas descobertas estadunidenses!

Primeiros preparativos: tirando o visto

   Acredito eu que um dos motivos para ir a tantos outros lugares antes dos EUA tenha sido o maldito visto. Sempre tive uma preguiça gigantesca para a burocracia que esse tipo de documento exige, tenho preguiça de renovar a carteirinha do clube, imagine só tirar o visto! Mas com o surgimento desse super-roteiro e de toda a empolgação que veio junto (nem lembrei do visto no início) eu deixei a preguiça de lado e resolvi encarar  logo a burocracia.

    Logo de cara o site da Embaixada Americana já te desanima com um texto enorme com inúmeras informações, e assim você descobre que deve pagar uma taxa de R$38,00 somente para poder receber informações e agendar a data da entrevista.

    Pois então, em meados de dezembro, nós pagamos a taxa, respondemos algumas perguntas absurdas e ganhamos o super-poder direito de poder escolher um dia para obtermos o visto. E aí que nós fomos surpreendidas: não existia nenhuma data em Brasília, no Rio ou em São Paulo antes do dia 20 de fevereiro, o único dia compatível com a nossa viagem que estava disponível era em Recife a partir do dia 10/01... ou seja, se quiséssemos mesmo ir no início de fevereiro conhecer a casa do Zé Colméia e Catatau teríamos que ir à Recife (em alta temporada) e esperar até janeiro (apenas um mês antes de viajar), para só depois comprarmos as passagens, putz! Mas assim fizemos! E de quebra ainda ganhei um fim de semana em Natal pra aliviar as tensões do final do semestre...

    Bem, o stress do agendamento é só o começo, depois de marcada a entrevista cada solicitante deve:

1. Preencher um formulário extremamente irritante (que varia com o tipo de visto) e com foto eletrônica;
2. Pagar uma taxa em espécie (que também varia, mas é sempre alta) em uma agência do CityBank;
3. Reunir toda a documentação necessária para provar que você é legal seus vínculos com o seu país;
4. Comparecer no local com meia hora de antecedência sem portar nenhum aparelho eletrônico, celular ou armas (no caso de recife, descobrimos que você pode levar o seu celular e deixar guardado no porta-volumes do consulado); levar uma foto 5x7 ou 5x5 com fundo brando e, no caso de Recife, um envelope do sedex de tamanho médio e plástico amarelo.

    A entrevista em si foi super tranqüila (ele não chegou a pedir nenhum dos documentos) o visto chegou em quatro dias úteis (o prazo é de 5) e logo em seguida eu comprei as passagens (que não tinham aumentado nem R$200!). Tudo certo!

    Bom, para os brasileiros que pretendem visitar os EUA e não tem visto, eu recomendo: observe a fila de espera antes de começar a se planejar, as datas estão disponíveis aqui; leve algum material para leitura, sua vez pode demorar; tenha cuidado com as suas digitais, elas serão recolhidas e em caso de erro seu visto pode atrasar; em Recife uma pré-triagem ocorre do lado de fora do consulado e pode demorar, por isso se proteja contra o sol, use um sapato confortável e leve guarda-chuva; e por último, não se preocupe com a entrevista, seja honesto e leve a documentação corretamente que tudo dará certo.